quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Análise e contextualização histórica da informática na Educação no Brasil

VALENTE, José Armando. Informática na Educação no Brasil: análise e contextualização histórica.

Em meados da década de 50, qundo começaram a ser comercializados os primeiros computadores com a capacidade de armazenamento de dados e programação, apareceram as primeiras experiências do seu uso na Educação. O computador no ensino é usado para transmitir informação para o aluno, assume um papel de máquina de ensinar e a abordagem pedagógica é a instrução auxiliada por ele, representa uma nova maneira de lidar com o conhecimento, com novas idéias e novos valores. Os softwares usados nessa abordagem são os tutoriais e os de exercício-e-prática.
  • Primeiras experiências da informática na Educação no Brasil:
  1. 1971- Primeira Conferência Nacional de Tecnologia em educação aplicada no Ensino Superior.
  2. 1973- Núcleos de Pesquisas da UFRJ usam software de simulação no ensino de Química.
  3. 1982-I Seminário Nacional de informática na Educação realizado em Brasília.
  • Primeiros computadores utilizados no Brasil:
  1. 1.7000 Itautec: Permitiu uso dos seus caracteres em português, usado para produção de texto e logo. Mas ele não chegou às escolas, ficou nos centros de pesquisa.
  2. Microcomputadores MSX foram lançados em 1986, voltado para os vídeos-games.
  3. Em 1994: Produção de computadores e aparecimento do Windows, multimídia, etc.

O Brasil não teve êxito como a França e os EUA devido à falta de equipamentos nas escolas e a formação do professor ficou como principiante em relação ao uso de computadores na educação, pois os avanços tecnológicos têm desequilibrado e atropelado esse processo de formação docente.

Nesse contexto, a formação do professor deve permitir que o professor construa conhecimento sobre as técnicas computacionais, o por que e como integrar o computador à prática pedagógia, voltando-se para os problemas específicos de interesse de cada aluno. É preciso também uma melhor articulação da administração escolar, da família, da comunidade nesse processo, para apoiar e minimizar as dificuldades de mudanças na escola.

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